Edição 82 – Harmonização Facial: descubra como conferir leveza ao rosto e minimizar os sinais do tempo

Por ES e Dra. Beatriz Baldi CRM 121.398 | Produção de Capa – Marcos Conde MAC

Dificilmente há quem não se incomode com alguma região da face. Há os que gostariam de ter o queixo mais proeminente, as bochechas mais volumosas, os lábios mais carnudos, enfim, sempre existe uma parte de nosso rosto que gostaríamos de melhorar. Com o passar da idade então, a vontade de recuperar a aparência jovem aumenta ainda mais. Felizmente, a medicina está proporcionando cada vez mais tratamentos que permitem que cheguemos aos resultados tão desejados. No entanto, sempre surge a dúvida? Qual o melhor procedimento?

Na verdade, há um conjunto de tratamentos que podem ser associados, de acordo com as necessidades e desejos de cada um. O que vale, em qualquer caso, é buscar a harmonização facial, ou seja, utilizar a medicina estética como aliada para enfatizar pontos que já perderam volume, melhorar linhas de expressão, enfim, deixar o conjunto o mais harmonioso e natural possível. E foi para sanar dúvidas sobre esse assunto que entrevistamos a Dra. Bia Baldi, da Clínica Baldi, que revelou na reportagem a seguir tudo sobre a harmonização facial, como procedimentos a serem realizados, idade para os tratamentos e quando deve-se recorrer à cirurgia plástica para se obter os resultados desejados.

O que é a harmonização facial?

É conferir leveza ao rosto. Corrigir as imperfeições causadas pelo efeito do tempo, ou mesmo aquelas que sempre incomodaram o paciente. Para isso existem procedimentos capazes de suavizar linhas de expressão e melhorar e enfatizar regiões da face de maneira natural. Temos hoje uma falsa ideia de que a harmonização facial serve apenas para tratar sinais do envelhecimento, o que não é verdade. O uso correto desta técnica permite evidenciar áreas de maior destaque na face, e destacar regiões belas, como lábios, bochechas, melhorando inclusive as proporções faciais. Costumo dizer que existe harmonia quando há o casamento entre estética e função, ou seja, quando a boa aparência preserva a saúde.

Os procedimentos são invasivos?

Em sua maioria os procedimentos são feitos em consultório, e não requerem o afastamento das atividades habituais.

Existe um único procedimento isolado, ou seria a associação de técnicas?

A beleza desta técnica consiste na personalização do tratamento, ou seja, o que é indicado para um paciente, não necessariamente está indicado para o outro. Exemplifico: a volumização (uso de preenchimento) da região malar (bochechas) pode trazer uma aparência mais renovada e leve para um paciente, mas em outro pode deixar o rosto com aparência inchada, uma vez que cada face apresenta suas particularidades. Assim associamos técnicas como preenchimento, aplicação de toxina botulínica e fios de sustentação, sempre com parcimônia a fim de harmonizarmos, e não mudarmos a fisionomia.

Quando seria a hora de procurar por uma cirurgia plástica?

Durante o processo de envelhecimento, sofremos com a reabsorção óssea e perda de sustentação dos tecidos, de maneira que estes passam a ser os alvos dos tratamentos. Mas até onde podemos chegar? De maneira grosseira, podemos dizer que a partir do momento em que passa a existir uma flacidez muscular, ou pele em excesso, é hora de recorrermos ao lifting de face, embora alguns sinais sejam inevitáveis. Áreas nobres, como a região de pálpebras e nariz são mais comumente submetidas a procedimentos cirúrgicos. Não existe uma idade mínima; este é um grande engano; a hora de recorrermos a uma intervenção, é quando passamos a nos incomodar com determinado problema.

Os preenchimentos podem corrigir proporções?

Sim, este é o objetivo. Vale lembrar que a beleza está na harmonia, e não necessariamente na simetria, e nem em padrões  pré-estabelecidos. Não existe “receita da beleza””, mas sim bom senso, e todo paciente deve ser submetido a uma avaliação criteriosa e planejamento antes da realização de intervenções, sobretudo quando o assunto é estética.