Laser ou peeling? Como escolher?

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Por Beatriz Fernanda Vales Franchito Baldi CRM-SP 121.398 / RQE 33837

Esta pergunta faz parte do cotidiano do dermatologista, e a resposta depende do que estamos querendo tratar.

Peelings químicos são utilizados há décadas, porém a tecnologia dos lasers trouxe consigo a promessa de uma recuperação mais rápida, o tratamento de diferentes camadas de tecido em uma mesma sessão e o tratamento de estruturas antes impossíveis de serem atingidas em tratamentos com ácidos, como planos mais profundos. “Sem dúvida tanto o uso de ácidos quanto os lasers fazem parte do dia-a-dia do dermatologista, cada um com seus prós e contras, sendo impossível dizer que um tratamento substitua o outro” explica Dra Beatiz Baldi, médica dermatologista da Clínica Baldi.

“Atualmente as máquinas vem sendo amplamente utilizadas na dermatologia, tanto com fins estéticos quanto para o tratamento de doenças, como Vitiligo” exemplifica, “porém acne e melasma são doenças de pele que tem ótimas respostas com peelings químicos, demonstrando o quanto tratamentos tradicionais ainda tem espaço na atualidade”.

Qual a diferença entre laser e peeling?

Peelings se baseiam no uso de ácidos, que invariavelmente atingirão camadas superficias da pele, podendo ou não atingir camadas mais profundas, de acordo com o tipo de substância química empregada, concentração do produto e tempo de exposição. Ocorre assim uma renovação do tecido, e quase sempre descamação da pele.

Os lasers podem se dividir entre “ablativos”, ou seja, que causam lesões a partir da epiderme, tratando alterações de textura como rugas, cicatrizes e até mesmo manchas, e “ lasers não ablativos”, que atingem diretamente a derme, estimulando a produção de colágeno e contração do tecido.

A indicação do tratamento, assim, necessariamente depende de uma boa avaliação clínica. ”Não existem tratamentos substituíveis e nem ultrapassados, mas sim necessidades e indicações diferentes, de acordo com o perfil de cada paciente”, conclui  Dra Beatriz.